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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Modelo de Referência OSI Parte ( I )

Bom, eu sei que muita gente  boa que me conhece deve estar na maior "bronca" comigo... Também podera, já faz "SÉCULOS" que não posto nada!!!! Tisc Tisc!!! Mas a vida é assim, quando a gente vê não tem tempo nem para pentear o cabelo!!rs

Bom, vou parar de enrolar meus leitores e começar com algo para compensar:  
MODELO DE REFERÊNCIA OSI 

Este será o tema de hoje, vou colocar os conceitos e se der tempo relacionar com o X.25 (motivo do Blog).

Em março de 1977, o comitê técnico da ISO, (já sitei sobre essa sigla) que lida com a padronização em computadores e processamento de informação, criou um subcomitê, o SC 16, para estudar a necessidade de padronização na área de sistemas de computação, visando sua interconexão. Desde a formação do TC 97/SC16, muito trabalho foi realizado.[1]

Foi definida, inicialmente, uma estrutura geral ou arquitetura, denominada Modelo de Referênia, e esse modelo seria utilizado e então ali definidos os termos e conceitos básicos.

Serveria para a definição de projetos de padronização da interconexão de sistemas abertos (mais tarde eu posto aqui nesse espaço o conceito de "Sistemas Abertos" e "Sistemas Fechados")

Bom, gente, agora no meu relógio são 23:58 de uma segunda-feira (me perdoe, mas vou continuar com o restante na parte II, pois aí vou o ilustar todo o assunto)

Ah, só para não ficar na dívida--> O Protocolo X.25 na arquitetura da camada OSI seria um protocolo de camada 3 (rede), dentro de uma operadora de telecomunicações podemos até dizer que ele de certa forma atua na camada 4 (Transporte) também, mas isso só com um exemplo prático é que poderia ser ilustrado esse conceito, mas é mais certo dizer que é um protocolo da camada 3 (modelo OSI).

Pode deixar, não entrem em desespero, pois vou detalhar cada camada dessas, só para adiantar o modelo OSI foi baseado em 7 camadas, vou explicar cada uma delas, até mesmo porque é necessário para o estudo do X.25

Até mais!!!


[1] Redes de Computadores Locais e de Longa Distância - Liane Margarida Rockenbach Tarouco - MAKRON Books do Brasil Editora Ltda. - São Paulo: Editora McGraw-Hill, 1986.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Conexões (Parte II)

Na última postagem confesso que forcei um pouco a barra ao dizer que o conjunto de peças necessárias para fazer com que a brincadeira do "TELEFONE DE BARBANTE" funcione fosse uma interface!!
 Bom, não é que não seja totalmente errado falar assim, tanto que vou deixar a postagem assim, a não ser que meus leitores digam e me escrevam para tirar ou mudar... Por enquanto, deixa ela lá!!!

Vamos lá, antes de escrever procuro sempre pesquisar em alguns sites para saber se posso deixar aqui (mas sempre indicando o autor) um pouco do mais de informação, informação essa que pode dar uma "LUZ" aos nossos olhos e com isso nos fazer perceber mais rápido o que se deseja aprender.
Mas nem sempre é fácil, as vezes a informação está ali mais de modo tão téncico que para alguém que quer começar aprender... Não serve... Já disse isso em outras postagens, sobre o modo de como uma informação é passada, testo isso direto com meu herói (meu filho) nas suas inúmeras sessões de "Por quê", quando tento explicar algo e ele não consegue perceber... Dá uma frustração!!!
E ele coitado fica sem entender (naquele momento - depois eu corro atrás para fazer ele entender).

Bom, vamos voltar ao ponto, ou melhor a nosso assunto: CONEXÕES
 Podemos dizer que existem alguns tipos diferentes de interfaces, segundo ainda o Wikipédia:

O conceito de Interface é amplo, pode se expressar pela presença de uma ou mais ferramentas para o uso e movimentação de qualquer sistema de informações, seja ele material, seja ele virtual. Em resumo Interface é conjunto de meios planejadamente dispostos sejam eles físicos ou lógicos com vista a fazer a adaptação entre dois sistemas para se obter um certo fim cujo resultado possui partes comuns aos dois sistemas, ou seja, o objeto final possui características dos dois sistemas.[1]

No ponto em que é dito "com vista a fazer a adaptação entre dois sistemas para se obter um certo fim cujo resultado possui partes comuns aos dois sistemas" - Então o exemplo citado na minha última postagem não está tão longe assim do conceito, pois temos ali o som da voz,  sendo no primeiro sistema onde temos o "Ar" como "meio de transporte",  e no outro o Barbante como sendo o segundo Sistema para transportar o som agora num meio sólido até o outro lado, ambos são sistemas mecânicos mas um totalmente sólido e outro (vamos adotar aqui que o "Ar" é gasoso pois na verdade ele tem componentes sólidos) gasoso.
 Então pensando assim temos aqui o conjunto COPO ou LATINHA  que formam uma interface, pois são responsáveis em transportar o som de um meio para o outro e ali ocorre uma mudança física do meio por assim dizer, existe uma certa transformação no que se refere a mecânica da coisa.

Pronto, agora já posso, FELIZ DA VIDA, avançar no assunto, mas... Hoje vamos ficando por aqui!!!
Pois falar de sinais elétricos, interfaces mecânicas às 21:45 de uma sexta... Ninguém merece isso!!

Até breve!!







[1] Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Interface

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CONEXÕES

Conexões


Depois de um longo tempo afastado.. Em fim... Voltei!!!

Vou falar um pouco sobre uma das camadas mais importantes da estrutura OSI:



a CAMADA 1!!! Sim é onde tudo acontece e os usuários, na maioria das vezes nem sabem de sua existência!!! (deveriam)



A camada física é por onde toda a informação transmitida seja ela qual for ou em que protocolo estiver rodando ou em que linguagem, não importa nem mesmo qual aplicação, isso tudo para a camada 1 é mero detalhe, uma vez que na camada física o que vamos encontrar são pulsos elétricos, de luz ou mesmo ondas de rádio ou ainda microondas!!!



Na camada física toda a informação já está em tal formato que é totalmente abstrata para nós, meros humanos, uma vez que ali só passa sinal, que pode ser numa das formas citadas acima.



Em outro momento disse como exemplo de rede mínima a conexão entre 2 computadores, bem naquele instante não me preocupei em dizer como acontece essa “conexão”, mas agora é hora (como diria meu amor: “Agora é hora em que tudo acontece!”)



Para começar o assunto vou colocar aqui o conceito de interface:



Segundo o Houaiss:

Acepções

■ substantivo feminino

1 elemento que proporciona uma ligação física ou lógica entre dois sistemas ou partes de um sistema que não poderiam ser conectados diretamente [1]

2 área em que coisas diversas (dois departamentos, duas ciências etc.) interagem

3 Rubrica: informática. [1]

fronteira compartilhada por dois dispositivos, sistemas ou programas que trocam dados e sinais

4 Rubrica: informática.

meio pelo qual o usuário interage com um programa ou sistema operacional (p.ex., DOS, Windows) [1]



Utilizando a 1º, 2º e 3º definições podemos dizer que para se ter uma conexão não basta apenas ter um par de fios físicos de cobre ou outro metal qualquer condutor, lógico que o cobre do fio é o básico, mas vai muito mais além.

Na conexão entre duas máquinas é necessário que seja também estabelecido um padrão de sinais que serão gerados e interpretados, e conforme sua interpretação e como o sistema vai identificar se as coisas estão indo bem ou não.



Vamos utilizar o exemplo mais básico possível dentro da física que nos mostra o conceito de meio físico, e não querendo abusar, posso até usar para fazer uma "pequena" referência a uma interface (se a gente forçar um pouco... verificamos isso!!):




O Telefone com barbante, onde só é necessário ter 2 latinhas ou copos de papel e um fio de barbante.



Nesse exemplo o barbante é preso no fundo do copo ou latinha e depois esticado entre duas pessoas, cada um segurando a sua lata ou copo, em um extremo do barbante, quando se quer falar a pessoa fala na abertura do copo ou latinha e a outra escuta o que é dito do outro lado, no outro extremo do barbante.



O que acontece??



O som vai fazer o barbante vibrar de tal maneira que as ondas provocadas vão percorrer todo o barbante até o outro extremo onde a outra pessoa ira ouvir o que foi dito.

Nesse caso as ondas sonoras serão convertidas em ondas mecânicas (a vibração do barbante) e pela extensão do será percorrida, até o outro extremo.

Quando atingir o fundo do copo ou latinha (do outro lado) vai fazer com que essa vibre, e o ar em seu interior ira vibrar também de forma que provocara uma nova onda sonora que vai percorrer o espaço até o ouvido da outra pessoa.



Nesse caso a camada física aí seria o ar dentro dos copos ou latinhas e o barbante.

Seria a conexão entre o ouvido da boca da pessoa “A” e o ouvido da pessoa “B” do outro extremo do barbante.



Nesse simples sistema podemos dizer que o conjunto copo/latinha são as interfaces entre as duas pessoas que queriam se comunicar o barbante o ar dentro do copo o meio físico (o fio).



Com esse simples exemplo dessa brincadeira de crianças podemos melhor agora entender que para existir a comunicação entres 2 dispositivos qualquer tem que existir uma conexão física entre os dois mesmo que seja indireta e uma forma de se mandar o sinal, uma regra, um padrão a ser seguido.



Para não ficar muito grande, vou parar por aqui, depois volto com o padrão de algumas interfaces muito utilizadas comento sobre o padrão de alguns cabos utilizados no mundo digital e da telecomunicação. Até breve!!

Obs.: Prometo dar um exemplo melhor para interface, mais para que vem do "ZERO" acho que conseguiu verificar o que foi preciso para efetivamente o som poder se deslocar (comunicação entre 2 pontos).

[1] Fonte: http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=interface&stype=k&x=6&y=10