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sábado, 26 de dezembro de 2009

Pacotes

Bom,
Depois da historinha do "Ouro a ser transportado", podemos já deduzir que o "caminho", seriam as nossas "linhas de transmissão", o meio físico por onde a informação vai passar sendo ali um pulso elétrico ou mesmo de luz, dependendo do meio.

Os obstáculos ali citados podem ser desde meios de transmissão ruins, cabos de baixa qualidades, com ruído, fibra interrompida até equipamentos de transmissão com problemas que impossibilitem a transmissão de todos os dados (informação) na íntegra.

Os meios de transmissão atigamente eram muito ruins, necessitavam de um protocolo que podesse garantir a transmissão da informação, pensando nisso foi desenvolvido nosso galã o X.25.

Alguns dos seus pacotes:

CALL REQUEST;
CALL ACCEPT;
CLEAR REQUEST;
CLEAR ACCEPT;

Calma, vamos falar de cada um deles, ainda tem mais!!!!

Vamos parar por aqui hoje!!!

Conceitos - Parte I V

PACOTES

Segundo o Wikipédia:

Em uma rede de computadores ou telecomunicações, pacote, trama ou datagrama é uma estrutura unitária de transmissão de dados ou uma sequência de dados transmitida por uma rede ou linha de comunicação que utilize a comutação de pacotes.


A informação a transmitir geralmente é quebrada em inúmeros pacotes e então transmitida. Além da parte da informação, o pacote possui um cabeçalho, que contém informações importantes para a transmissão, como o endereço do destinatário, soma para checagem de erros, prioridades, entre outras.

Um pacote deve ser completo, sem depender de trocas anteriores, porque não há qualquer conexão ou duração fixa entre dois pontos de comunicação, como ocorre por exemplo na maior parte das conversas telefônicas por voz. Se a rede de comutação de pacotes for do tipo datagrama, cada pacote tem um tratamento independente, sem qualquer ligação com o tratamento dado aos nós de pacotes anteriores.[1]

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Pacote
 
Mais ainda assim não sei se todos iriam percebem bem o seu significado, sendo assim eu escrevi essa historinha com base de um manual da COBRA que foi utilizado no meu curso de manutenção de computadores (valeu "Maravalhas" você é fera em comunicações) lá no CEFET.
 
É mais ou menos assim:
 
¹ Já de posse de toda essa informação, já posso então dizer sem preocupações que a menor porção de uma informação (no nosso mundo digital) é um bit, vamos imaginar agora que trabalhamos num banco onde a informação vale “Ouro” (e isso é verdade).


Nesse banco temos muitos e muitos bits armazenados, cada grupo desses bits forma uma informação e cada grupo de informação forma uma barra que vale tanto quanto o “Ouro”. Vamos imaginar agora que possamos manipular essas barras e que precisamos transportar todas as nossas barras para um banco central onde todas as barras são armazenadas. Nesta situação as barras eram colocadas dentro de um saco, quando o saco estava totalmente preenchido com as barras, nos então colocamos esses sacos numa carroça, quando essa carroça estivesse cheia, seria feito o transporte até o banco central.

Só que aí tinham os problemas, as estradas até o banco central não eram bem pavimentadas, eram cheias de buracos e com isso durante o transporte sempre caiam alguns sacos no meio do caminho.

A estrada também não era segura, pois existia a possibilidade de surgirem ladrões e quando isso acontecia levavam todos os sacos e com isso toda a informação era perdida, com isso nosso “Ouro” ia embora.

Existia também a possibilidade da carroça quebrar num ponto em que não poderíamos resgatar a carga nela contida, com isso perderíamos mais uma vez toda a informação que foi armazenada nela, mais “Ouro” perdido.

Alguns sacos no meio do percurso acabavam furando e com isso as barras iam caindo no meio do caminho. Mais “Ouro” perdido.

Para resolver esses problemas, foi feita a seguinte sugestão:

Ao invés de se colocar todas as barras dentro de um saco, elas eram agora empacotadas com um determinado número de barras. E na hora que fosse carregar a carroça, essa só levaria um determinado número de pacotes e não mais todos.

Assim, se a carroça que fosse transportas a carga agora, fosse assaltada, só uma parte dos pacotes seria perdida. Seria também anotado a quantidade de ouro enviada e colado essa informação junto com o outro trasportado, assim quando chegasse ao destino é só conferir se a quantidade de Ouro é igual ao informado.

Se a carroça por algum motivo perdesse a carga, somente aqueles pacotes seriam perdidos e não haveria perda de informação completa como acontecia antes. A quantidade enviada seria "verificada" ("checada") para então ver se necessitaria de novo transporte (nova transmissão).


Nota¹: Essa história foi tirada de um Manual da COBRA sobre Teleprocessamento de Dados.

Fica aqui registrado meu forte abraço ao Professor Maravalhas (CEFET) que me orientou em meus primeiros passos no mundo das telecomunicações.

Muito obrigado pela Luz que o senhor me deu.



Depois dessa historinha podemos agora fazer nossas analogias:



O Pacote – Conforme foi dito, o bit seria a menor unidade de informação representável, para se montar uma informação, seja um numero ou uma palavra, precisamos da associação de um grupo desses bits, bem, com 8 bits temos um byte, e se continuarmos associando de byte em byte (que na verdade são vários bits juntos) teremos uma informação completa.

Sendo assim o PACOTE nada mais é do que a associação de vários bits juntos, organizados de maneira que possamos transmitir essa informação por uma rede qualquer.

Agora podemos avançara ainda mais sobre o protocolo X.25!!

Conceitos - Parte I I I

BITS & BYTES






Na última postagem que fiz apresentei aos nobres leitores um pouco sobre o Sistema de Numeração e introduzi (no bom sentido é lógico!!rs) o conceito de Sistema de Base 2, ou Sistema Binário.

Bom, por que isso??

Agora vamos falar sobre a menor unidade de informação que se tem no mundo da informática, eis aqui o “Bit”.

O bit nada mais é do que a menor unidade de informação utilizada na ciência da computação. Segundo o Wikipédia:

“Bit (simplificação para dígito binário, “BInary digiT” em inglês) é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Usada na Computação e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir somente 2 valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou falso, sendo a base da matemática binária, descrita inicialmente por George Boole, e por este motivo é chamada de Álgebra Booleana”[1]

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Bit

Segundo também a INFO WESTER:

"Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um Byte." [2]

[2] http://www.infowester.com/bit.php

E ainda:

[Ing. Acrôn.Bi(nary) (Digi)t] (Dígito binário). Unidade mínima de informação possível de ser interpretada e armazenada pelo computador. Um bit pode assumir, apenas, um de dois valores: 1(um) ou 0(zero). – Segundo DicWeb – Dicionário de informática [3]

[3] http://www.dicweb.com/bb.htm

Toda essa informação é para que não restem dúvidas sobre o que seja um bit, pois vamos falar muiiiiiito sobre ele no decorrer deste pequeno artigo sobre o protocolo X.25.

Vamos lá, o bit ou como já descrito acima (Dígito binário) é a menor unidade que se pode ter para armazenar ou transmitir no mundo digital, O bit pode assumir dois estados que podem ser descritos assim:

Apagado = 0 ou Acesso = 1;

Chave desligada = 0 ou Chave ligada = 1;

Ou simplesmente 0 ou 1

Mais para que tudo isso?? Simples, no mundo digital não podemos armazenar ou manipular as informações da maneira que a tratamos no mundo real (onde nos vivemos). Não podemos, por exemplo, pegar um texto escrito numa carta e manipularmos da mesma maneira dentro do mundo digital.

Ora, alguém pode dizer: “Mais quando eu uso meu editor de texto no meu computador posso manipular com mais facilidade ainda do que escrito no papel !!”

Sim, mais isso a vista do usuário, dentro das máquinas, dentro do seu computador as coisas não acontecem assim, tão simples!!

A *maioria dos computadores só reconhece o código binário, ou seja, “0” (zeros) e “1” (uns) e tudo o que acontece em seu interior é a base de sinais, pulsos elétricos que são interpretados por zeros e uns (sistema binário, lembra dele Nê??). Não vamos aqui nos aprofundar nesse assunto, pois arquitetura de computadores é um assunto muiiito mais extenso e complexo do que o artigo que propus (sobre X.25).

Vamos avançar um pouco com os seguintes conceitos:

Byte - [Ing. Acrôn. B(inar)y te(rm)] (Termo Binário). 1 Conjunto de oito bits. Cada byte corresponde a um caracter gráfico (letra, número, sinal de pontuação, acentuação, etc.). 2. Unidade de quantidade de informações usado na especificação da capacidade de memória de computadores, tamanho de arquivos, etc, geralmente na forma seus múltiplos: kilobyte, megabyte e gigabyte. - Segundo DicWeb – Dicionário de informática [4].

[4] http://www.dicweb.com/bb.htm

* Nota: Quando disse a "Maioria" é no sentido que pode existir computadores com arquitetura diferente, se bem que eu jamais ouvi falar que exista outra tipo de arquitetura.

Com esses conceitos podemos partir para o PACOTE...em outra postagem!!!rs

Conceitos - Parte I I

SISTEMA BINÁRIO





Vamos lá, estive pensando em como introduzir (no bom sentido!!rs) um assunto tão abrangente como esse, ainda mais para poder dar continuidade ao assunto X.25!!!


Infelizmente vou ter que começar a falar sobre um sistema de numeração não muito amigável, um sistema chamado de “Sistema Binário”.

Bom, no mundo da informática a menor unidade de informação seria composta por um bit.
Mais vamos lá eu nem expliquei ainda o sistema, como vou falar de bit?? Certo...Certo, vamos com calma!!!
Antes de começar a falar sobre esse sistema de numeração é bom saber o seguinte conceito:

Os números que conhecemos são parte do sistema de numeração que chamamos “Sistema de base 10” ou “Sistema Decimal”.
O quê significa isso??

Existem apensas 10 dígitos, de 0 a 9 para representar os números e com a combinação deles teremos todos os dígitos que conhecemos exemplo:

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Como representamos o DEZ?? Assim: 10 ou seja 1 . 10¹ + 0 . 10° = 10

Quando colocamos o ZERO a esquerda do número não altera o seu valor representativo (1 ou 01 tem o mesmo valor), mas quando colocamos o ZERO a direita do número significa dizer que estamos multiplicando esse número por 10 (dez).
No caso do 11 seria : 1 . 10¹ + 1 . 10° = 11.

Entendido isso para representar os demais números ficaria assim:

10

11

12

13

14

15

16
17

18

19

E assim por diante, note que quando chegarmos ao número 19, ele vai ser o último dessa série, depois muda novamente passamos a usar o 2 (dois).

Como podemos perceber o NOVE (9) é o último número daquele grupo, sendo assim como já combinamos ele com o número 1 “dez vezes”, agora será a vez do 2 (dois) e assim, de combinação em combinação vamos ter todos os números que conhecemos 20, 21, 22, 23... .


Ufa, pensei que não chegaria na base 2....mas enfim chegamos...


O Sistema binário é composto por apenas 2 dígitos: O senhor “0” e o senhor “1”.

É isso mesmo, só existem esses dois algarismos (esses dois camaradas) e com eles é que as coisas acontecem!!!!

No sistema de base 2 (também podemos chamar com esse nome) tudo o que for representado, será feito utilizando apenas os dois dígitos apresentado anteriormente: o Senhor “0” e o Senhor “1”.


Exemplo (nada melhor para esclarecer as dúvidas):

O número 5 do jeito que conhecemos no sistema de base 10 (já explicado acima) seria representado na base 2 da seguinte maneira: 101 (pode chorar, eu já passei por isso!!rs)


Mais como seria isso??


Bom, se só temos 2 dígitos e esses seriam o Senhor “0” e o Senhor “1”, então no caso deles se obedece à seguinte regra:


No sistema decimal o zero a direita do número o torna um multiplicador por 10 (dez), pois, se trata de um sistema de base 10 (dez) podendo ser representado assim:

10 = 1 . 10¹ + 0 . 10° que é igual a 10.


No sistema de base 2 é só um pouco diferente:

O zero a esquerda do número continua sem alterar o valor do número a sua direita, em sistema de base binária (01) é igual ao (01) do sistema de base decimal, mas o (10) de base binária não é igual ao (10) do sistema de base decimal. Pois 10 em base decimal é = 10 = 1 . 10¹ + 0 . 10° que é igual a 10 (dez) e
o 10 em base binária é = 10 = 1 . 2¹ + 0 . 2° que é igual a "2" (dois).

Então no exemplo do citado acima temos:

1 0 1 = 1 . 2² + 0 . 2¹ + 1 . 2° então temos --> 1 . 4 + 0 . 2 + 1 . 1, daí --> 4 + 0 + 1 = 5 (base 10)

Outro exemplo o número 1010 na base 2 equivale ao nosso 10 (dez) na base decimal.

Como:

1 0 1 0 = 1 . 2³ + 0 . 2² + 1 . 2¹ + 0 . 2° = 1 . 8 + 0 + 2 + 0 isso é igual a 10 em decimal.


Na informática o sistema binário não foi escolhido por livre arbítrio, a estrutura dos primeiros computadores, utilizando dois níveis de tensão, um alto e outro baixo levou a escolha desse sistema, e principalmente o fator custo, pois produzir uma máquina que fosse capaz de utilizar o sistema decimal para executar as tarefas de um simples computador seria orbital. Sem dizer que não teria a mesma precisão.



Depois desse micro curso de matemática sobre Sistemas de numeração poderei sem dor na consciência falar sobre “PACOTES”.

Conceitos - Parte I

Bom, Sei que ainda não acabei (nem cheguei a metade, tó muiiito longe disso!!rs) de postar sobre o protocolo X.25 e eis eu aqui digitando outra seção!!!



Vou procurar escrever Conceitos que acho importate para quem quiser acompanhar a seção X.25, afinal nem todos os mortais da terra tem conhecimento sobre redes de computadores, protocolos de comunicação e outras coisas mais na área de comunicação de dados.


Vamos começar com coisa leve:


Conceito Básico de Rede de Computadores:


Imagino que pelo menos uma vez você tenha se deparado com a palavra : REDE!!
Pois bem, se formos consultar o Sr. Dicionário o que vamos encontrar:

Acepções



substantivo feminino


1 Rubrica: indústria têxtil.
entrelaçado de fios (de linho, algodão, fibras artificiais ou sintéticas), cordões, arames etc., formando uma espécie de tecido de malha aberto, composto em losangos ou em quadrados de diversos tamanhos
qualquer coisa feita com esse tecido.

Mas ainda não é isso, se continuarmos...

2.1 artefato de malhas largas, us. para apanhar peixes, aves, borboletas etc.

Bom, ainda não essa que procuramos, se a gente ler mais um pouquinho vamos acabar encontrando:

16 Rubrica: informática.
sistema constituído pela interligação de dois ou mais computadores e seus periféricos, com o objetivo de comunicação, compartilhamento e intercâmbio de dados

17 Rubrica: internet. Uso: sentido absoluto.

m.q. internet

Aí acabamos de achar o que queriamos (trechos retirado de http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=rede&stype=k - Dicionário Houaiss)

Mas aí, para quem não tem muito conhecimento, vai continuar sem saber bem o que é!!!

Podemos dizer o seguinte no mundo da infomática: O conceito de rede só existe se e somente se existirem 2 máquinas conectadas uma na outra, no mínimo. E é lógico que essas "máquinas" vão poder compartilhar recursos...Como?? Que recursos?? O quê São recursos?? O quê é Compartilhar ?? O quê eu tó fazendo aqui ?? Da onde eu venho para onde eu vou ???


Nota: Se alguém atingiu esse estágio, melhor ir para outro lugar e procurar fazer outras coisas, assistir TV, ler um livro do Maquiavel ou do Descartes.


Não vou me preocupar agora em dizer como isso é feito, e tomei o cuidado de dizer "2 máquinas" para não fazer confusão, pois alguém pode pensar: 2 computadores, e Lap Tops ?? E NoteBooks?? E PALM?? ...

Qualquer tipo de máquina que tenha a arquitetura de um computador, pelo menos, pode usar esse conceito.



Agora, um computador tem que estar conectado a mais outro, pelo menos, para se ter esse conceito, como??? Aí teremos que explicar outros conceitos!!! Vamos devagar !!! Bem devagarzinho...



Vamos procurar fazer como nosso amigo JACK...dividir as coisas em partes...bem pequenas...(o Velho JACK...queimando em algum calderão lá em baixo!! Cruzes!!).


Vou parar por aqui também, em outro momento vou explicar sobre CONEXÕES!!! Falar sobre esse assunto e falar sobre algo muiiiito extenso (e chato, reconheço isso, trabalho na área anos!!)

Introdução Parte (IV)

MODELO OSI:


Para começar a falar do nosso galã, eis que é necessário falar sobre MODELO OSI, existem pessoas que sentem até um "arrepio" quando escutam o nome do modelo acima, pois são uma "avalanche" de normas e mais normas e mais normas... e por aí vai.

De recomendação em recomendção foi se montando a estrutura do X.25, não foi um homem, nem dois, nem três que desenvolveram, foram várias pessoas, grupos que juntas criaram esse, que já posso chamar aqui, de protocolo.

Só para quem ainda não entendeu bem a idéia de protocolo, imagine o seguinte:



Você quando vai falar ao telefone, sendo uma pessoa educada, você procura dizer algo e em determinado momento espera que a outra pessoa responda ao que você falou, e assim de assunto a assunto as 2 pessoas conversam, não é muito diferente em uma conversa formal entre pessoas educadas.

Quando duas pessoas educadas estão conversando, uma espera a outra parar de falar para poder se pronunciar, eis que esse modelo sutil podemos chamar de "PROTOCOLO".


Nota: vou voltar a falar sobre protocolos e modos de comunicação.

O protocolo na verdade existe no nosso dia a dia em todo nosso redor, nas nossas vidas e são tão comuns que nem percebemos que estamos praticando um.



Exemplo: a conversa educada entre duas pessoas ao telefone como já descrevi acima, um almoço num restaurante, na hora de formalizar os pedidos, você fala e o garçom escuta e anota, ao final ele pergunta se existe algo mais, então você adiciona mais um item ao pedido ou diz que acabou, o garçom se retira para poder mandar preparar os seus pedidos. Tudo isso são exemplos de Protocolos.



Vou dar uma pequena definição: Protocolo é um conjunto de regras ou normas pre-estabelecidas para definir como determinado procedimento será executado.


Bom, depois desse conceito esclarecido vamos ao MODELO OSI :


Trata-se de um modelo de referência para o desenvolvimento de sistemas envolvendo redes de computadores, conhecido por modelo de referência OSI - Open System Interconnection - Sistema Aberto de Interconexão - desenvolvido pela ISO - International Standart Organization [4]- Organização Internacional para Padronização.


Nota: Eu avisei que seria uma sopa de letrinhas

Porque eu estou colocando tudo isso aqui, bom vamos lá: quando eu contei aqui sobre a história da rede ARPA ou ARPANet como já vi sitações, naquele momento não existia um padrão, ou alguém que para dizer: - Pessoal, para fazer 2 computadores se comunicarem tem que usar isso e aquilo assim dessa maneira!!! Não, na realidade foi um CAOS terrível pois cada um queria impor o seu produto, o seu padrão a sua norma. A ISO veio para colocar ordem nessa situação e colocou.

Imaginem falar de rede pública de cominicação de dados sem um padrão definido!!!!

O fabricante "A" faz o modem "A" e só fala com o modem "A" porem existem os fabircantes "B" e "C" que seguem a mesma filosofia aí as empresas tem que implementar soluções usando "A" ou "B" ou "C" e um belo dia existe a necessidade dessas empresas se comunicarem, aí é que vem o problema se 3 empresa destintas cada uma adota um fabricante, elas não vão se falar!!!


Então veio a LUZ:




A ISO desenvolveu o modelo OSI e o mesmo visa servi de base para o desenvolvimento de sistemas aberto, isto é, sistemas capazes de atender a requisitos de serviços oriundos de outros sistemas locais e distantes.[5]

O CCITT - Comitê Consultivo de Telefonia e Telegrafia (atual ITU-T), aprovou um conjunto de recomendações concernentes ao funcionamento de redes públicas de comunicação de dados, operando na modalidade de comutação de pacotes. Eis que estou falando da recomendação X.25

Bom, vou parando por aqui, pois ainda vou dar uma melhorada em determinados conceitos, como por exemplo: PACOTE (de fraldas?? de comida?? o quê será??)


Até a próxima!!!!



[4] TAROUCO (1986). Redes de Computadores Locais e de Longa Distância. 1° edição, 5 pg. Editora MacGraw-Hill Ltda, São Paulo 1986.

[5] TAROUCO (1986). Redes de Computadores Locais e de Longa Distância. 1° edição, 5 pg. Editora MacGraw-Hill Ltda, São Paulo 1986.

Introdução Parte (III)

Bom, deculpe o tempo entre uma postagem e outra, mas... É a Vida!!


Vamos lá, eu estava falando um pouco sobre o protocolo IP, mais específicamente sobre o DOD.

Só para lembrar - DOD - (Departament Of Defence)



Bom, foi o DOD que patrocinou o desenvolvimento de um programa de comunicação, que seria utilizado apenas pelas instituições militares.



Desenvolvido em conjunto com pesquisadores civis e militares, o DOD criou o TCP/IP, um conjunto de programas que padroniza um sistema de comunicação (protocolos). [2]



O resultado disso foi a rede ARPA, entendam, existia um projeto da DARPA (Defence Advanced Research Projects Agency - Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa - daí o nome da rede ARPA) sobre conectividade entre redes no final dos anos 70. Ele foi utilizado em todas as redes de longa distância do sistema de Defesa dos EUA em 1983, mas não foi amplamente aceito até ser incorporado ao BSD (Berkeley Software Distribution) Unix 4.2.[3]



Bom, se eu continuasse teria que contar sobre mais detalhes sobre o nosso amigo TCP/IP e não é esse o foco, ah já ia esquecendo -> TCP/IP - (Transmission Control Protocol / Internet Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão / Protocolo da Internet). Eu não disse que parece sopa de letrinha!!!rs

Então eu finalizo aqui essa parte da história e na próxima postagem começo com o nosso grande galã o X.25



[2] STARLIN, GORKI (1998). TCP/IP Manual Completo. 4° edição, 2 pg. Editora Book Express Ltda, Rio de Janeiro 1998.

[3] STARLIN, GORKI (1998). TCP/IP Manual Completo. 4° edição, 2 pg. Editora Book Express Ltda, Rio de Janeiro 1998.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Introdução - Parte - (II)

Idade das "TREVAS"


"No início só havia trevas"... Qualquer semelhança com um trecho de um texto bíblico não é mera coincidência, é isso memo, as "trevas" da falta de comunicação de dados, não existia esse conceito na prática, pensava-se, mas na prática...nada tinha, ainda.

Até que na década de 60 o departamento de defesa americano, decidiu criar um software de comunicação entre computadores que permitisse que estes pudessem trocar entre si informações (como arquivos) indepentente do meio[1].

Bom, o DOD ( Department Of Defence) patrocinou o desenvolvimento de um programa de comuncação que inicialmente seria utilizado pelas instituições militares.

Bom, muitos vão dizer: Uê, conheço essa história, sim é basicamente a história do protocolo TCP/IP.

Não seria justo falar de um protocolo (X.25) sem mencionar o outro e o início de tudo praticamente. Falar sobre ARPANET e por aí vai.


[1] STARLIN, GORKI (1998). TCP/IP Manual Completo. 4° edição. 2 pg. Editora Book Express Ltda, Rio de Janeiro 1998.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

X.25 - Introdução

Antes de falar sobre o protocolo em si, vou dar uma leve e superficial explicação sobre outros pequenos detalhes, um pouco de história e alguns conceitos para o nobre leitor não ficar no "Vácuo".

Vou procurar colocar alguns conceitos e um pouco da história, e ao longo das edições, desvendar esse protocolo e falar sobre a história das tranmissões de dados, bem devagar para não assustar, uma vez que, se algum estudante da área de telecomunicações tiver coragem de encarar livros sobre esse protocolo, vai encontra uma enorme e gigantesca "Sopa de Letrinhas", como eu costumo a chamar, são tantos prefixos, abreviações, códigos que as vezes desestumula o mais empolgado dos estudantes!!!


Imagina começar a ler um livro e sem cerimônias nenhuma topar com "CCITT", X.3, X.28, X.29, ARPA, ARPANET e por aí vai!!


Lembro de um livro que fui consultar sobre a "Teoria da Relatividade" e o Autor sem medo de ser feliz logo de cara colocou uma expressão matemática que aos olhos de nós pobres mortais parecia um amontoado de "Vs" e "Xs" e "Ys" perdidos em mais de 3 páginas, isso mesmo só essa expressão era toda reproduzida em 3 páginas!!


Eram raras a páginas que vinham com algum comentário em "bom português" do autor, lamentável, eu nem seguer acabei de folear o livro!!!!


Bom também peço que desculpe algum erro por parte minha, pois não vou ter muito tempo de rever o que escrevi e como não tenho um editor chefe..."furos" podem ocorrer!!!!


Espero que gostem.